sábado, junho 10, 2006

Dia dos namorados, Sim, sei... É uma data muito comercial, tem a ver com consumo, shoppings, presentes obrigatórios... Mas é sem dúvida um dia especial, que já faz parte da vida das pessoas, lembrando, estimulando algo bom no coração e na Alma, levando-nos a sair da rotina do - muitas vezes - maçante dia-a-dia para buscarmos formas de agradecer, de reconhecer, de demonstrar apreço e carinho para alguém muito especial, aquele que nos permite compartilhar esta vivência de forma mais bela, serena e harmoniosa, aquele alguém que trilha a estrada da vida ao nosso lado trocando carinho, energia, aprendizado e esperanças. Sejamos jovens ou maduros, confiantes ou inseguros, bonitos ou somente simpáticos, saudáveis ou endividados até o pescoço, quando amamos, nossa visão passa a contar com um poderoso filtro cor-de-rosa, cuja magia consegue nos transportar para lugares sagrados onde não entram tristeza, pobreza e abandono. Lugares que brilham de luz especial que traz alívio e felicidade a todos os seres, mesmo aos mais endurecidos e arrogantes.
Relacionamentos podem ser também refúgios sagrados, verdadeiros santuários para as muitas almas que, feridas pelas complexas situações da vida cotidiana, enfrentam grandes dificuldades de todos os tipos nas desalmadas cidades grandes, nas favelas violentas, no campo e nos demais palcos da vida. Neste momento de celebração quero lembrar também os que estão sozinhos, mas que bem sabem - quem não sabe? - como pode ser especial estar bem acompanhado. Estar só pode também ser um precioso momento para se relacionar finalmente consigo mesmo, com o nosso mundo interior tão sábio e fonte inesgotável de amor incondicional que vem direto até nosso coração a partir do Sol central... Talvez para essas pessoas a mensagem seja clara. Trata-se somente de uma fase de um processo infinito de aprimoramento e autoconhecimento que nem a morte consegue interromper, pois a imortalidade da Alma representa nossa condição principal e absoluta e mesmo nas entre vidas estaremos polindo nossas características inatas até atingir a completa
iluminação.

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