sábado, junho 24, 2006

Muita gente encara os relacionamentos humanos como jogos. Para uns, é um pique-esconde, para outros é cabra-cega ou até amarelinha e mamãe-posso-ir. Mas, para a maioria, travar relações com os outros é basicamente brincar de cabo de guerra. Um puxa de um lado, o outro puxa do outro e, assim, mantém-se algum equilíbrio, mesmo que, em nome disso, seja preciso afrouxar a corda de vez em quando para deixar o outro ganhar. O problema é quando isso vira tática fácil e se transforma num hábito. Da escolha do sabor da pizza num sábado à noite à negociação de tarefas profissionais, tem gente que, por não acreditar nas próprias opiniões, ao menor embate, não faz qualquer força para garantir suas vontades. São aqueles, pra quem negociar não faz a menor diferença: sempre acabam cedendo "bolsa de mulher"

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